Convênio atrasa, e reserva que cuida de animais em Santana passa novo sufoco

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Por SELES NAFES

O atraso no repasse da segunda parcela do convênio com a prefeitura de Santana fez o médico Paulo Amorim, proprietário da Revecom, se desdobrar ainda mais para manter animais alimentados e funcionários amparados, apesar do atraso de salários.

A Revecom é um santuário particular, no município de Santana, no Estado do Amapá, que abriga mais de 300 animais de diferentes espécies, como um gato maracajá, que consome até 700 gramas de proteína por dia, e uma jaguatirica, que come meia galinha diariamente.

Sem falar no “Chicão”, a anta que é uma das grandes atrações da unidade, e que consome 30 quilos de verduras e frutas também por dia. Outro animal que consome carne é o majestoso gavião real.

O convênio com a prefeitura de Santana é vital para dar fôlego à Revecom, que sobrevive graças a doações de comerciantes da cidade. Um grande supermercado de Santana, por exemplo, doa alimentos que não podem mais ser vendidos nas prateleiras, mas isso não é suficiente para garantir a plenitude das atividades da reserva.

Paulo Amorim recebendo estudantes em visita à reserva: luta pela sobrevivência de animais e dos funcionários. Fotos: Seles Nafes

Gato maracá chegou ainda filhote. Foto: Arquivo

Outras doações, bem menores, são mantidas mensalmente pela Cianport e pela Amcel. A primeira parcela do convênio com a prefeitura foi paga no dia 19 de julho, depois de três meses de formatação jurídica.

“Esperávamos que a segunda parcela fosse paga no dia 19 de agosto, mas nos informaram que sairá apenas na semana que vem, ou seja, já entrando em setembro”, explicou Amorim.

Enquanto isso, ele faz o que pode para garantir alimentação também dos funcionários.

“Dois comerciantes nos ajudaram e conseguimos organizar cestas básicas para eles”. 

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