Navio do Pará avaliado em R$ 1 milhão é recuperado pela polícia do Amapá

O navio é avaliado em R$ 1 milhão. Foi encontrado no município de Santana, a 17 km de Macapá, pela equipe da delegada Luíza Maia.
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Por OLHO DE BOTO

Após quatro meses de investigação, a Polícia Civil do Amapá conseguiu localizar uma embarcação que havia sido levada em um golpe aplicado no Estado do Pará. O barco é avaliado em R$ 1 milhão.

O navio BM Binho foi alugado para um homem conhecido como Daniel, em Belém, capital paraense, nove meses atrás. Depois de dois meses, ele parou de pagar o aluguel e o dono da embarcação percebeu que havia caído em um golpe.

Navio foi recuperado…

… pela equipe da delegada Luíza Maia. Fotos: Olho de Boto/SN

Foram sete meses de procura até reaver o navio, que foi encontrado na manhã desta quinta-feira (29), em um porto do município de Santana, a 17 km de Macapá (AP), pela equipe da 2ª DP, sob o comando da delegada Luíza Maia.

O barco, que havia sido vendido por Daniel a um empresário de Santana, passou alguns dias em um estaleiro, onde recebeu adaptações e em seguida levado ao porto onde foi encontrado pela polícia. O BM Binho passou ser denominado BM Darcy Santos. A polícia agora procura o locatário da embarcação, que está sumido.

De acordo com a delegada Luíza Maia, duas pessoas, incluindo o comprador, serão indiciadas por estelionato.

“O navio havia sido alugado para uma pessoa, que vendeu a embarcação para uma terceira pessoa, como se fosse o proprietário. Agiu de extrema má fé. Portanto, isso configura estelionato. O comprador também agiu de má fé porque falsificou documentação para parecer que estava tudo regular”, explicou a delegada Luíza Maia.

Delegada Luíza Maia: “O comprador também agiu de má fé porque falsificou documentação para parecer que estava tudo regular”

Segundo ela, o aspecto visual do navio foi modificado para ser usado na linha comercial de transporte de passageiros e cargas entre Porto de Mós e Breves, ambas localidades do Pará.

O verdadeiro dono do navio, Frederico Lobato, que reside em Belém (PA), contou como o golpe foi aplicado.

Ele [Daniel] fingiu ser empresário quando alugou o navio. Depois do segundo mês, parou de pagar o aluguel, aí fomos atrás e descobrimos que havíamos caído num golpe”.

Segundo Lobato, originalmente, a embarcação foi projetada por seu pai, que é engenheiro naval, para transportar cargas.

Frederico Lobato: “Foi um excelente trabalho da Polícia do Amapá”

“Podemos perceber que ela foi adulterada para transportar passageiros. Viemos até Santana onde o navio poderia estar circulando e comunicamos à Polícia Civil do Amapá, à delegada Luíza Maia, que não descansou até achar a embarcação, foi um excelente trabalho. Agora vamos voltar com o barco para Belém. Esse navio é o sustento da nossa família”, comemorou o proprietário.

Seles Nafes
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