URGENTE: Homem é degolado em possível ritual macabro em Macapá

O homicídio ocorreu em um casebre numa área de ponte do bairro Zerão. A vítima foi degolada e teve o sangue espalhado pela casa. Há indícios de que os assassinos beberam o sangue.
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Por OLHO DE BOTO

Um crime classificado pelas autoridades como “macabro” ocorreu na manhã desta segunda-feira (26). A cena do crime tem indícios de que a vítima, um homem ainda não identificado, pode ter sido morta em uma espécie de ritual.

O homicídio ocorreu em um casebre numa área de ponte do bairro Zerão, na zona sul de Macapá, por volta de 6h50.

Local do crime. Casebre é de difícil acesso devido a péssimas condições de área de ponte. Fotos: Olho de Boto/SN

O perito Odair Monteiro tem mais de 20 anos na Polícia Técnico-Científica (Politec). Ele afirmou que ainda não havia visto situação parecida: a vítima foi degolada e teve o sangue espalhado por parte da casa. Além disso, há indícios de que os assassinos beberam o sangue da vítima.

Na cena do crime, um pedaço de madeira ensanguentado pode ter sido uma das armas usadas.

Conforme a experiência de Monteiro, os indícios são de que os assassinos agiram com extrema fúria. A perícia não descarta que a vítima começou a ser atacada enquanto dormia ou descansava.

Perito dr. Odair Monteiro: crime macabro

“Até agora, tudo indica que muitos dos golpes ocorreram depois que a vítima já estava morta. Mas a necropsia é quem deve indicar a causa da morte”, reforçou o perito.

No entanto, o que mais chocou na cena do crime foram os indícios de que após a morte os assassinos teriam bebido o sangue da vítima em uma cuia. Relatos de testemunhas reforçaram esta informação.

O recipiente foi recolhido do lago ao lado da casa onde o homicídio ocorreu. Monteiro confirmou que a cuia estava ensanguentada. Além disso, um gargalo de garrafa, também sujo de sangue, pode ter sido usado para degolar a vítima.

Delegado Luís Carlos e equipe da Decipe fazem buscas na região

A equipe da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe) esteve no local do crime e faz diligências na região, sob o comando do delegado Luís Carlos.

Seles Nafes
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