Por SELES NAFES
Sabendo que têm uma imagem a recuperar, os deputados estaduais apresentaram, nesta quinta-feira (19), à imprensa, as novas instalações da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). A reforma, que durou cerca de dois anos, custou aproximadamente R$ 5,6 milhões.
Pouca coisa restou da última reforma realizada, ainda pelo então presidente Moisés Souza, em 2012. A característica mais peculiar desde os anos 1990, o forro acústico do teto do plenário, foi preservada, agora com uma iluminação eficiente.
Os gabinetes dos deputados, construídos com paredes de madeira, foram completamente modificados e receberam mobília nova, assim como as salas das comissões permanentes. Cada ambiente parlamentar ganhou sala para a chefia de gabinete, sala de reuniões, e o gabinete do deputado.
O acabamento em porcelanato está em todos os pavimentos, assim como piso tátil e rampas de acessibilidade. A partir de agora, um scanner e um detector de metais recebe todos os visitantes pela porta dianteira, que também recebeu nova fachada.
Telas modernas no plenário exibirão o voto eletrônico de todos os deputados estaduais. O prédio é climatizado por 94 centrais de ar condicionado.
Durante a apresentação aos jornalistas, alguns cobraram mais produtividade dos parlamentares.
O presidente da Casa, Kaká Barbosa (PL), revelou que todas as obras foram conduzidas com recursos próprios, e que a Assembleia ganhou fôlego ao exonerar cerca de 1 mil servidores de cargos de confiança. Hoje, são apenas 350.
Kaká disse que começa a concluir metas planejadas e apresentadas a deputados que apoiaram sua reeleição, e que, além da nova sede do Poder Legislativo, a realização de um concurso público também seria um sinal de que a Assembleia busca reconstruir sua imagem.
“Em setembro do ano que vem, estaremos terminando a construção anexo com sete andares, aqui atrás da Assembleia. Esse novo prédio vai receber toda a estrutura (administrativa) da Alap”, concluiu.