Da REDAÇÃO
Depois de buscar apoio das embaixadas da Noruega, Alemanha, Reino Unido e França, o Consórcio Sustentável da Amazônia Legal quer captar recursos e estabelecer parceria com o Banco de Desenvolvimento alemão KFW.
Para isso, o presidente do Consórcio, o governador do Amapá, Waldez Góes, reuniu-se em Brasília, com diretores da instituição financeira, Martin Scrhröder e Anselm Duchrow, e com a diretora de Políticas de Mudanças Climáticas da Agência Alemã para Biodiversidade e Clima (GIZ), Anja Wucke.
O governador apresentou as frentes de trabalho que devem ser desenvolvidas nos próximos meses pelo Conselho de Administração e Secretaria Executiva do Consórcio, ficando definido para a próxima semana a formalização de carta de solicitação de apoio à Embaixada da Alemanha.
O objetivo do consórcio é ampliar a captação de recursos, bem como, obter apoio técnico e institucional de parceiros para a implementação de três frentes de trabalho, no curto, médio e longo prazos, envolvendo atividades prioritárias, que são pilares da implementação do Planejamento Estratégico.
A primeira frente será direcionada para a definição de mecanismos e instrumentos para a estruturação e fortalecimento da governança do consórcio, envolvendo processos, procedimentos, pactuações, apoio técnico, estudos de viabilidade e agendas e metas estratégicas, entre as quais o Amazon Chile, no âmbito da COP-25, e a Conferência das Nações Unidas para o Clima, que acontece em dezembro em San Tiago.
A cooperação proposta também prevê estudos para definição e construção de sistema de monitoramento e avaliação de indicadores e metas dos objetivos do planejamento estratégico.
A elaboração da carteira de projetos prioritários e estruturantes do consórcio, com etapas de curto, médio e longos prazos, também será uma das frentes de trabalho proposta na pareceria, incluindo estudos de viabilidade para serviços ambientais e biotecnologia, bem como, formação de capacidades.