Em alegações finais, MP Eleitoral pede cassação de Aline Gurgel

Cabos eleitorais teriam intermediado compra de votos até dentro do Iapen, segundo acusação
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Da REDAÇÃO 

Se depender do Ministério Público Eleitoral, o mandato da deputada federal Aline Gurgel (PRB) deverá ser cassado. A acusação contra a parlamentar e seu marido, Hildegard Gurgel, é de abuso do poder econômico e compra de votos nas eleições de 2018.

As alegações finais, protocoladas em ação na última semana, resgatam as provas recolhidas nas duas fases da Operação Cícero, deflagradas pela Polícia Federal. Segundo o inquérito, no último pleito, Aline Gurgel contratou cabos eleitorais para intermediar a compra de votos, que ocorria em diversos locais, inclusive no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Os ilícitos também foram cometidos em ao menos quatro bairros de Macapá, no município de Tartarugalzinho e nas ilhas do Pará, alcançando aproximadamente 3 mil eleitores.

O próprio telefone celular da deputada está entre o material apreendido e, segundo cálculos da PF, apenas nas conversas encontradas no celular da deputada, foi identificada movimentação financeira ilegal de cerca de R$ 200 mil para financiar as atividades ilícitas.

O julgamento da Aije envolvendo a parlamentar ainda não tem data para ocorrer.
Seles Nafes
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