Da REDAÇÃO
A “Campos & Lima Intermediadora de Serviços”, nome fantasia da empresa de sorteios “Amapá CAP”, confirmou que irá apresentar ao Ministério Público do Amapá comprovantes de que os repasses à Associação Casa da Hospitalidade não seriam quantias irrisórias, como afirmado em recomendação. De cordo com a Amapá CAP, os sorteios semanais continuarão a ocorrer sem alterações.
Segundo a empresa, um dia após os sorteios, independentemente do êxito da campanha, é assegurado à Casa da Hospitalidade um percentual sobre a arrecadação bruta alcançada pelos recibos de contribuição. Além disso, de acordo com o grupo, o contrato firmado com a entidade filantrópica prevê que ela não tenha prejuízos ao fim das campanhas semanais.
Os posicionamentos sobre o assunto foram apresentadas pela Amapá CAP por meio de nota, nesta quarta-feira (23), que declarou ter sido surpreendida com as acusações. Foi informado ainda que a documentação que comprova a legalidade da relação entre a empresa e a associação será entregue dentro do prazo legal, de 10 dias, estipulado pelo Ministério Público.
Recomendação
O Ministério Público do Amapá (MP-AP) recomendou a suspensão imediata do contrato da Casa da Hospitalidade com o “Amapá CAP”. Segundo a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, que instaurou inquérito civil sobre o caso, foi identificado que, apesar do nome da associação ser usado nos sorteios, apenas uma quantia irrisória fixa mensal ficaria para a entidade.