Explosão de barco deixa um morto no Igarapé da Fortaleza

Quando bombeiros controlaram as chamas, só restava o casco do barco. Foi a segunda explosão este ano no porto do Igarapé da Fortaleza, a 17 km do Centro de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um grave acidente deixou um homem morto e outro ferido na noite desta quinta-feira (24) em mais uma explosão ocorrida este ano no porto do Igarapé da Fortaleza, a 17 km ao sul do Centro de Macapá.

A explosão ocorreu no momento em que a embarcação Dom Francisco de Gurupá abastecia no posto flutuante (balsa). O frentista do posto ficou ferido. Ele foi arremessado para fora da balsa no momento da explosão, mas conseguiu nadar até a margem.

Sofreu queimaduras, mas não corre risco de morte. O rapaz recebeu atendimento no Hospital de Emergência de Macapá.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a embarcação era usada para transportar açaí do município paraense de Gurupá (PA) até Santana (AP). Ela ficou completamente destruída. Quando os bombeiros controlaram as chamas, só restou parte do casco do barco.

Balsa que fazia o abastecimento no momento da explosão. Fotos: Olho de Boto/SN

Testemunhas disseram que no momento da explosão, o barco estava carregado de vários carotes de gasolina e estava sendo feito o abastecimento direto no tanque da embarcação.

De acordo com o major José Ramos, do Corpo de Bombeiros, é provável que o corpo encontrado seja do dono da embarcação, identificado como Francisco de Oliveira, de idade não confirmada.

Foi a segunda explosão de uma embarcação este ano no Igarapé da Fortaleza

O corpo encontrado no rio após a explosão provavelmente é do dono da embarcação, Francisco de Oliveira

O trabalho de rescaldo – verificações pós-incêndio – continua agora na manhã desta sexta-feira (25). Os bombeiros peritos querem entender as causas do acidente. Ainda pela manhã o cheiro de gasolina era forte no local.

“A perícia será feita em conjunto com a Marinha do Brasil. É esse trabalho que vai ajudar a elucidar o caso, saber se houve alguma irregularidade nos procedimentos de segurança, se alguma regra legal foi infringida. Mas temos que aguardar o laudo para termos informações mais consistentes acerca do que provocou a explosão”, avaliou o major José Ramos.

Major José Ramos (boné) comandou os trabalhos de controle do fogo após a explosão

Seles Nafes
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