Cerveja de acerola produzida no Amapá agrada degustadores

A bebida artesanal demorou dois anos para ser desenvolvida pelo Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), em parceria com uma faculdade de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

O portal SelesNafes.Com participou da avaliação sensorial – degustação – do projeto de cerveja artesanal tipo Pilsen com adição de polpa de acerola, nesta quarta-feira (6). O produto é fruto de uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), em parceria com uma faculdade particular da capital.

Segundo Antônio Carlos, responsável pelo projeto, o desenvolvimento ocorreu em várias etapas e todo o processo durou dois anos. O trabalho aconteceu desde a seleção do fruto, caracterizado nutricionalmente, à escolha da cerveja base, testada e selecionado o estilo Pilsen.

“A cerveja produzida trata-se de uma “Fruit Beer” (cervejas com adição de frutas). O teor alcoólico é de 5,6% e elevado teor de vitamina C proveniente do fruto adicionado”, detalhou o autor da nova cerveja.

Nova bebida possui teor alcoólico de 5,6% e elevado teor de

Antônio Carlos, responsável pelo projeto

O diretor de pesquisa do Iepa, Alan Kardec, falou que não foi a primeira cerveja feita no Instituto, mas é a primeira com êxito.

“Fizemos uma [cerveja] de açaí, mas ficou pendente algumas questões burocráticas com empresa e paramos a pesquisa. Hoje chegamos ao final da pesquisa iniciada há dois anos. Buscamos dentro do Amapá alternativas de bebidas e alimentos que possam ser melhorados pra ter um processo alimentício e que a gente entre no mercado”, comentou Kardec.

Alan Kardec, diretor de pesquisa do Iepa

Como o evento foi aberto ao público, várias pessoas puderam degustar o produto para avaliar o sabor e as características da cerveja artesanal. Beatrice Bacelar, provou e aprovou a bebida.

“Provei três cervejas e vi diferença. Sou amante de cerveja e está super aprovado o novo produto”, opinou.

Beatrice Bacelar provou…

… e aprovou a nova cerveja artesanal

Após todas as etapas dos processos de pesquisas e legalização, o grupo pretende agora organizar o produto, e, em pouco tempo, colocá-lo para comercialização no mercado amapaense. Os pesquisadores não estipularam prazo para que as vendas iniciem.

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