Por OLHO DE BOTO
Uma operação da Polícia Civil do Amapá, deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (20), terminou com um ponto de venda de drogas desativado e um casal preso por tráfico de drogas.
A ação policial ocorreu na avenida Professor Tostes, no bairro Jesus de Nazaré, na região central de Macapá. A área é conhecida como “Piçarreira”, que fica nos arredores do Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre, e é considerada de risco pela polícia em razão do histórico de tráfico de drogas e outros crimes.
Droga apreendida na residência do casal. Fotos: Olho de Boto/SN
Lá, os agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) encontraram quase 1 kg de drogas do tipo skank e crack – derivados da maconha e da cocaína. A polícia não divulgou os nomes do casal.
A ação estava respaldada por uma ordem judicial de busca e apreensão, cujo cumprimento foi comandado pelo delegado Sidney Leite, titular DTE.
Delegado Sidney Leite comandou a ação
Segundo ele, além de ser reincidente na prática de tráfico de drogas, o casal preso seria uma das lideranças de uma facção criminosa na capital.
“Já estávamos os investigando há algum tempo. Eles são muito conhecidos no meio policial e tráfico de drogas. No âmbito feminino ela tem uma função elevada dentro da facção, ela comanda outras integrantes da organização criminosas.
Treinamento
A operação da DTE contou com 70 alunos do Curso de Formação Policial Profissional, aprovados em concurso público e que em breve passarão a atuar como agentes de polícia. Eles fazem o curso na Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento do Estado (Aifa).
Operação contou com a participação de 70 alunos da Aifa em formação…
junto com os agentes da DTE
“Esses alunos já participaram de campanas policiais, acompanham algumas investigações na prática, receberam instruções na Academia sobre isso, e hoje todo esse aprendizado, essa teoria, eles colocaram em prática junto com a nossa equipe da DTE. Um dia de treinamento de sucesso. Quando estiverem na ativa, com certeza teremos mais prisões e apreensões”, argumentou o delegado Leite.