Por SELES NAFES
Até novembro deste ano, 539,5 mil pessoas passaram pelo Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre, tanto chegando como saindo de Macapá. O número é maior do que todo o ano de 2018, quando 538,5 mil cruzaram o saguão do aeroporto.
Os dados são do Observatório do Turismo, grupo de estudos ligado à ABBTur (Associação de Turismólogos e Profissionais de Turismo do Brasil).
O fluxo de passageiros no Aeroporto de Macapá apresentou oscilações nos últimos cinco anos, com períodos de queda acentuada e ligeira recuperação em outros anos. Confira.
2014: 748.480
2015: 667. 230, queda de 11%
2016: 568.873, queda de 15%
2017: 576.257, crescimento de 1,3%
2018: 538.523, queda de 8,3%
2019: 539.506 (até novembro)
O fluxo de passageiros é um indicador importante da economia, porque está diretamente ligado a outros segmentos do turismo, como hospedagem e gastronomia.
“De todas as formas impacta na economia. As pessoas saindo fomentam principalmente as agências de viagens. As que estão chegando, sendo turistas, movimentam uma cadeia produtiva de 52 segmentos econômicos”, explicou o turismólogo e empresário Sandro Bello, coordenador do Observatório do Turismo no Amapá.
Motivo
O aumento do fluxo de passageiros coincide com o crescimento da oferta de voos diários. As empresas criaram novos voos depois que o governo do Estado reduziu de 27% para 3% a cobrança do ICMS sobre o querosene da aviação.
Até o fim dezembro, de acordo com dados repassados pela Infraero, a previsão é de um crescimento de fluxo de passageiros superior a 9%, em comparação a 2018.
“Mais fluxo de passageiros, mais vendas de passagens, mais hóspedes, mais clientes no artesanato, na gastronomia, nos aplicativos de mobilidade, no comércio em geral. Entretanto, apesar do crescimento, ainda será 28% menor se comparado a 2014, ano que registrou maior fluxo de passageiros no Amapá”, comparou Sandro Bello, referindo-se ao ano que antecedeu a recessão no Brasil.