Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
O final de ano não tem sido bom para a professora de português desempregada Samara Santos, de 33 anos. Com o pé esquerdo fraturado em três partes, a professora teme que a espera pela cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) possa gerar sequelas e por isso pede ajuda de amigos em uma coleta virtual.
No dia 10 de dezembro, numa tarde de terça-feira, a professora Samara foi fazer compras corriqueiras em uma loja de departamentos em um shopping do Centro de Macapá.
Quando passou pelo caixa e se aproximou da saída da loja, a moça escorregou em alguma coisa e acabou caindo. O pé esquerdo rapidamente ficou inchado e as dores estavam fortes. Depois disso, a preocupação aumentou e duas funcionárias do estabelecimento a levaram para o Hospital de Emergências de Macapá (HE).
No HE, os exames ortopédicos detectaram que o tornozelo esquerdo da professora está fraturado em três partes e, portanto, ela precisa ser submetida à cirurgia. Foi aí que a via crucis realmente começou.
Colocada em uma maca no corredor, próximo à entrada da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), a paciente se assustou com a situação do hospital. Amigas que a acompanhavam, estranharam não haver em sua ficha prescrição para medicamentos.
O tempo de espera para a cirurgia ultrapassa os 30 dias e com isso, a professora decidiu ir para casa e organizar uma “vaquinha”, uma coleta virtual para tentar levantar fundos e fazer a operação em uma clínica particular.
Os preços levantados variam de R$ 8 mil a R$ 12 mil, o que a professora que vive de dar aulas particulares em casa, não tem no momento. Sua mãe, que é a sua família, também está desempregada.
Até o dia 18, Sam, como é chamada pelos amigos, conseguiu 26% da meta de R$10 mil, ou seja, R$ 2,6 mil. Qualquer pessoa pode ajudar, pois a situação da professora piorou e oito dias após o acidente, ela teve que retornar ao HE.
O link para fazer doações é https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirurgia-para-o-tornozelo-da-sam.