Por RODRIGO ÍNDIO
O microempresário da construção civil Álvaro da Silva, de 69 anos, teve a cabeça esmagada em um acidente de trânsito ocorrido por volta das 10h30min deste sábado (14), na zona norte de Macapá. O outro motorista envolvido na tragédia fugiu do local.
O acidente aconteceu no início do trecho urbano da BR-210 com a Rodovia do Curiaú, na entrada do bairro Jardim Felicidade.
A vítima foi atingida por um caminhão que carregava um tanque de combustível vazio. Segundo testemunhas, o motorista fugiu sem prestar socorro.
“Ele não prestou socorro e se evadiu do local. Ele falou para outros que foi por medo de linchamento, mas ninguém correu atrás dele. Não foi esse o caso. Fugiu porque devia”, acusou Adriano Farias da Silva, filho da vítima.
“Como vai ficar o nosso Natal e o meu irmão de dois anos? Ele era muito apegado ao meu pai”, acrescentou.
A Polícia Rodoviária Federal atendeu a ocorrência, e conversou com testemunhas do acidente.
“Disseram que o condutor se evadiu do local depois da investida de outros motociclistas. Saiu do local dizendo que ia se apresentar à autoridade no Ciosp do Pacoval”, comentou o inspetor Amadhonnis, da PRF.
Motorista do caminhão fugiu do local alegando ter sido ameaçado. Fotos: Rodrigo Índio
Acidente ocorreu no KM-0 da BR-210
Populares teriam tentando linchar o motorista do caminhão
Apesar da fuga do local ser um agravante em casos assim, o inspetor ponderou que é preciso analisar toda a situação.
“Segundo testemunhas, o motorista desceu do caminhão e foi até a vítima. O grupo que estava no veículo foi que acionou o socorro”, informou.
Mesmo sem o resultado da perícia, pela dinâmica do acidente a PRF avaliou que os dois veículos estavam no mesmo sentido e lado a lado quando o ocorreu a tragédia. Ainda não é possível precisar quem causou o acidente.
Segundo o filho de Álvaro era segunda vez que a vítima dirigia a moto. Hoje, o microempresário saiu de casa para pagar uma conta e uma casa lotérica, e já retornava para sua residência no bairro Brasil Novo.
Adriano, filho da vítima: Como vai ser o nosso Natal?
Inspetor Amadhonnis, da PRF: É preciso analisar toda a situação