Por OLHO DE BOTO
Ainda é grave a situação do policial Eduardo Araújo, policial do Batalhão de Força Tática (BFT), ferido durante uma ocorrência em uma colisão intencional provocada por um motorista que estava sendo procurado por atear fogo na casa da ex-esposa.
A colisão frontal com a viatura onde Eduardo Araújo estava com outros dois companheiros de farda, ocorreu na última sexta-feira (27), na rodovia Duca Serra, na zona oeste de Macapá.
Os dois colegas tiveram ferimentos leves, mas Eduardo teve que ser internado às pressas naquela noite no Hospital de Emergência de Macapá e no dia seguinte foi transferido para o Hospital São Camilo, particular, onde ele passou por uma delicada cirurgia na coluna vertebral. Ele continua internado.
Segundo o comandante em exercício do BFT, major Max Almeida, as lesões requerem tratamentos especializados, como de cirurgias reparadoras, bucomaxilofacial e ortopédica, que têm custo alto, mesmo para a cobertura do plano de saúde do militar – que é da modalidade de coparticipação.
Eduardo Araújo passou por um primeiro procedimento cirúrgico no sábado (28), que foi a colocação de uma prótese para ajudar na reconstituição de uma vértebra da coluna cervical, fraturada na altura do pescoço.
Essa fissura óssea sofrida no acidente foi grave devido ao risco de deixar o militar tetraplégico. Mas os médicos acreditam que o risco já foi contornado.
Contudo, ainda faltam pelo menos duas cirurgias a serem feitas para que o policial recobre a saúde. Uma delas exigirá a colocação de outra prótese no crânio e a outra talvez exija uma intervenção plástica reparadora, devido a outra fratura de achatamento no rosto.
E são para estes procedimentos que o comando da Força Tática se uniu à família do policial Eduardo Araújo numa campanha para angariar recursos que custearão os tratamentos que o plano de saúde dele ainda não cobre sozinho, além dos gastos de recuperação após os procedimentos médicos.
As doações podem ser feitas para:
– Caixa Econômica Federal: AG-3101; CC-21451-0; Eduardo Fernandes de Araújo.
– Banco do Brasil: AG-2825-8; CC-9977-5; Adelmo Quaresma Rodrigues.
Na corporação, Eduardo Araújo é visto como um policial exemplar, de conceito elevado. Ele tem 11 anos de polícia e atualmente estava fazendo o curso para ascender à patente de sargento. Era cabo antes disso. Agora, por causa do incidente criminoso, ele não poderá concluir o treinamento.
A situação de Eduardo Araújo tem comovido a todos no Batalhão, pois ele era conhecido por ser muito apegado à família, a esposa e filhos. Não tem histórico de confusões nas folgas do serviço.
“Quem puder contribuir com qualquer valor, é muito bem-vindo, para trazer o nosso companheiro de volta à ativa, ajudando à comunidade, combatendo à criminalidade. Temos fé em Deus que ele vai se recuperar. Vamos abraçar esta causa”, pediu o major.
Nos próximos dias a família deve apresentar o orçamento previsto para as cirurgias que devem ser feitas.