Da REDAÇÃO
Com cerca de 4,1 mil casos a menos de malária, o Amapá encerrou o ano de 2019. É o que aponta o trabalho de monitoramento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), divulgado esta semana.
De acordo com a Vigilância em Saúde, esse é o melhor resultado no combate à doença dos últimos 5 anos no Estado, que chegou a ter situações de surtos em municípios como Porto Grande, Santana e Mazagão.
Em 2019, foram registrados 9,4 mil casos de malária, enquanto que em 2018 houve um total de 13,5 mil casos confirmados. A redução, no comparativo entre um ano e outro é de 30,6%.
O superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, explica que o trabalho de controle do vetor da malária, o mosquito Anopheles, é desenvolvido em parceria com as prefeituras.
O gestor avalia que o conjunto de ações promovidas ao longo do ano, como capacitações, aperfeiçoamento do diagnóstico e tratamento, além do fornecimento de equipamentos para o combate direto, foram determinantes para a redução.
“Além disso, buscamos parcerias fora do território brasileiro porque a malária atinge a região na fronteira entre Oiapoque (Amapá) e Saint Georges (Guiana Francesa). No encontro ‘Malária em populações migrantes’, no Suriname, um dos encaminhamentos foi a criação do Centro Internacional de Vigilância em Saúde no Platô das Guianas unindo Brasil, Suriname, guianas Francesa e Inglesa no combate à malária e outras doenças nas fronteiras”, destacou o superintendente.