Por SELES NAFES
O instrumentador cirúrgico acusado de pedir dinheiro e sexo para ajudar uma paciente do Hospital de Emergência de Macapá foi condenado a 3 anos de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários. Josiney Santos da Silva, de 43 anos, também perdeu o emprego.
A decisão foi do juiz Ailton Vidal, da 2ª Vara Criminal de Macapá. Ao decidir transformar a pena de prisão em medida alternativa, o magistrado avaliou que não houve emprego de violência nos crimes cometidos por ele, em 2018.
O processo foi baseado no depoimento da vítima, nos prints da conversa entre eles (onde o réu pede favores sexuais), e na própria confissão do acusado, que também teria exigido o pagamento de R$ 1,2 mil para avançar a vítima na fila de cirurgias.
Já a auxiliar de enfermagem Aldenora Ferreira dos Santos foi absolvida por falta de provas, seguindo parecer do Ministério Público do Estado. Os dois foram presos em flagrante em fevereiro de 2018.
Ao decidir pela pena alternativa, Ailton Vidal também concluiu que o instrumentador cirúrgico não pode continuar exercendo a função pública.
“Ele se valendo do seu cargo para a prática de delitos. Deveria cuidar para o bom atendimento da já sofrida população que busca o serviço público hospitalar”.