1 mil litros de caldo ‘pra matar a ressaca’ na quarta-feira de cinzas

Voluntárias preparam o caldo. Há 29 anos bloco estende um pouco mais o carnaval, pelas ruas do bairro Jesus de Nazaré e Laguinho, na região Central de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

O carnaval ainda não acabou. Hoje, quarta-feira de cinzas (26), é dia de tirar a ressaca e curtir mais folia.

Por isso, cinco panelas de caldo de carne foram preparadas para a tradicional festa do bloco Caldeirão do Pavão, que há 29 anos leva animação pelas ruas do bairro Jesus de Nazaré e Laguinho, na região Central de Macapá, para estender um pouco mais o carnaval.

Caldo é feito à lenha com…

… 50 kg de carne para reanimar foliões. Fotos: Rodrigo Índio/SN

São cerca de 50 kg de carne junto com caldo e verduras que serão distribuídos gratuitamente nesta quarta-feira para a população, a partir de 13h.

“Preparamos mil litros de caldo para distribuir para quem quer tirar a ressaca. Vamos pra rua levar esse evento que já virou tradição no período do carnaval. Todo mundo que ainda tiver com vontade de pular carnaval, venha conosco! É difícil manter o bloco, mas os filhos estão firmes e fortes mantendo a tradição do papai. Venha ser feliz conosco”, convidou Mônica Ramos, organizadora do evento.

Mônica Ramos, organizadora do evento

A organização espera que um público entre 1,5 mil a de 2 mil foliões participe da festa este ano. De 12h à 17h, a programação segue com som mecânico. Depois, será o momento do bloco tomar as ruas com duas bandas que vão animar a galera.

O percurso inicia na Avenida José Tupinambá, em frente à casa do mestre Pavão (fundador do bloco), segue pela Rua Leopoldo Machado, Avenida Ernestino Borges, Rua Jovino Dinoá e retorna para a Avenida José Tupinambá, encerrando na casa da família Ramos. Após o término do trajeto, a festa continua até meia-noite. A entrada é gratuita.

Percurso inicia e termina na Avenida José Tupinambá

Tradição

Todos os anos, na Quarta-Feira de Cinzas de Carnaval, o Caldeirão do Pavão reúne brincantes vindos de blocos que já desfilaram durante a manhã, como o Formigueiro, no centro da cidade.

A tradição iniciou em 1991 com o Raimundo Lino Ramos, o “Mestre Pavão”, falecido em 2011. O legado foi repassado para os filhos.

 

Seles Nafes
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