Da REDAÇÃO
Sob a acusação de compra votos nas eleições de 2018, o Ministério Público Eleitoral se manifestou pela cassação do mandato do deputado estadual Zezinho Tupinambá (PSC).
O parecer sobre o caso foi apresentado na segunda-feira (3), no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP). Tupinambá já responde a outra representação pelos mesmos fatos.
A irregularidade teria sido descoberta quando duas cabos eleitorais, do então candidato, revelaram esquema de compra de votos através da oferta e entrega de benefícios feitas, inclusive, pelo candidato no Conjunto Macapaba e nos bairros Infraero e Buritizal, em Macapá.
Se condenado, a pena para o crime é a cassação do mandato e pagamento de multa que pode chegar a até R$ 50 mil. O relator do caso, Marcus Quintas, declarou que as duas representações serão julgadas em conjunto, porém, ainda foi definida a data do julgamento.
Legenda irregular
O parlamentar também é réu em Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) por fraude nas eleições de 2018. A ação narra que, em razão de contas julgadas não prestadas, o PSC estava impedido de participar do pleito eleitoral daquele ano. Com o intuito de regularizar as contas, o partido utilizou assinatura falsificada no processo, conforme atestou perícia da Polícia Federal.
O julgamento da Aime, que iniciou no ano passado, ainda não foi finalizado. A continuação, pautada para a sessão de quarta-feira (5), foi adiada em razão de férias de um dos juízes eleitorais. O resultado parcial é de 4 votos a 1 para cassar o diploma e o mandato de Zezinho Tupinambá e os diplomas dos suplentes.