Aprovada em concurso doa 1º salário

Foto de antes do decreto de isolamento. Izalina de Sousa Pinheiro conta que se apegou à fé depois de não conseguir passar em outros certames. Foto: arquivo pessoal
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Uma jovem amapaense se utilizou da sua fé, além do esforço individual, para alcançar o que considera uma benção: ser aprovada em um concurso público. Diz-se no popular que “promessa feita, é promessa cumprida”, e a Casa da Hospitalidade em Santana já recebeu a doação da recém concursada.

A jovem se chama Izalina de Sousa Pinheiro, de 25 anos, moradora do bairro Marabaixo, na zona oeste de Macapá. O cargo almejado poe ela era o de agente de trânsito da Superintendência de Transportes e Trânsito de Santana (STTrans). Há tempos que Izalina tentava passar em outros concursos sem êxito e, com dificuldades financeiras, a situação estava apertando.

Doação da jovem concursada foi para a Casa da Hospitalidade, em Santana. Foto: Fernando Santos/arquivo SN

Por isso, a jovem teve a decisão de se apegar à fé. Católica, Izalina fez a promessa para Deus que caso fosse aprovada doaria seu primeiro salário para o lar de crianças Casa da Hospitalidade. Ela explica que fez sua parte ao estudar, mesmo que tenha estudado apenas em casa.

O concurso foi bastante concorrido, com mais de 4,5 mil inscritos para 14 vagas imediatas. Ou seja, eram mais de 300 candidatos disputando uma vaga. Para ela, a promessa foi fundamental para que tenha sido aprovada.

Izalina fez boa pontuação, mas estava receosa se seria suficiente para estar entre os 14 chamados. O resultado saiu e ela ficou bem posicionada, em 22º lugar, mas oito posições distante da sonhada vaga.

No Teste de Aptidão Física (TAF), em que tinha dúvidas se iria conseguir passar por conta das abdominais que tem dificuldade de realizar, não apenas passou como subiu algumas posições. Por fim, nas provas documentais e após uma desistência, ela entrou na última vaga.

Agora servidora pública, Izalina de Sousa Pinheiro cumpriu a promessa. Foto: arquivo pessoal

Ela conta da felicidade que sentiu e tem sentido desde então. No dia da doação, 17 de março (três dias antes do decreto do isolamento), Izalina conta que foi muito bem recebida na Casa da Hospitalidade pela irmã Eni Orlandi, mas que os corretos cuidados com o covid-19 a impediram de ver as crianças.

Ela tem certeza da ajuda divina, como uma forma de ajudar outras pessoas.

“Tendo em vista o grande número de concorrentes e eu já havia feito outros concursos, acredito que passei pela misericórdia de Deus, que a promessa foi essencial, porque Deus me ajudou e me permitiu ajudar outras pessoas com a meu salário”, finalizou a agora servidora pública.

Seles Nafes
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