Autoridades confirmam 3 mortes e 45 vivos; tambor marca local da tragédia

Foto mostra pequenas embarcações tentando encontrar vítimas no local do naufrágio. Navio da Marinha ajudará nas buscas
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Por SELES NAFES

Nem a Marinha e nem o Corpo de Bombeiros do Amapá sabem afirmar ao certo a quantidade de pessoas desaparecidas após o naufrágio do navio Ana Karoline III, no Rio Jari, ocorrido na madrugada de sábado (29). Até agora, estão confirmadas três mortes e 45 pessoas resgatadas com vida.

No entanto, há muita especulação sobre a quantidade de mortos dentro da embarcação que tinha capacidade para 242 pessoas. Por enquanto, apenas um barco da Marinha está no local com 8 militares e 4 bombeiros e dois mergulhadores. As buscas foram retomadas na manhã deste domingo (1º). 

Questionado sobre se há confirmação de passageiros presos dentro do navio, o tenente Vandemberg Ferreira, da Comunicação Social da Marinha, foi cauteloso.

“Possibilidade sempre há. Mas a gente espera que não. Esperamos receber alguma atualização da situação após o meio dia”, comentou o oficial.

Um navio da Marinha partiu ontem a noite de Belém (PA) para ajudar nas buscas. O local onde o naufrágio ocorreu é muito distante da capital do Amapá.

Só a distância entre Macapá e o início do Rio Jari é de 120 km. O acidente ocorreu bem depois desse trecho, já próximo ao município paraense de Almeirim.

Tambor marca local onde o navio está. Foto: Reprodução

Navio de médio porte tem capacidade para 242 passageiros

O Portal SelesNafes.Com recebeu vídeos de um morador na manhã deste domingo que mostram pequenos barcos circulando uma área do Rio Jari ao redor de um tambor (foto acima).

O tambor indicaria o local exato do navio Ana Karoline III, que partiu às 18h da última sexta-feira (28) do Porto de Santana tendo como destino o município paraense de Santarém.

“Pessoas que sobreviveram saíram sem roupas do rio, porque quando o navio foi a pique ele sugou muita gente para baixo, arrancando as roupas. Tem muita gente presa nos camarotes”, relatou o morador, que está usando a wi-fi de uma igreja em Almeirim para enviar fotos e vídeos.

Segundo ele, os sobreviventes estão em uma balsa sendo alimentados pela tripulação da embarcação. A Marinha não confirma nenhuma dessas informações, e reforçou que abriu inquérito para apurar as causas do acidentes e responsabilidades pelo ocorrido.

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