Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
O presidente da Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio), Eliezir Viterbino, afirmou na tarde desta quarta-feira (18) que o comércio amapaense seguirá as orientações das autoridades sanitárias e de saúde, que e irá redobrar a atenção com a higiene de funcionários e clientes.
A entidade lançou um comunicado que trata sobre as medidas para todos os lojistas.
“O comércio já tem por obrigação manter a higiene com todos os colaboradores. E no momento em que existe uma pandemia esses cuidados são redobrados, até porque o comércio precisa continuar funcionando. A forma que a gente tem de proteger nossos funcionários, clientes e todos aqueles que nos visitam é cercar de todos os cuidados”, disse.
Segundo o presidente, as orientações são as mesmas repassadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Higiene pessoal, atenção especial na lavagem das mãos, a utilização de álcool em gel e cuidados com os contatos entre as pessoas.
Ao Portal SelesNafes.com, o representante da Fecomércio informou que há várias empresas que já estão orientando a seus trabalhadores para que, de duas em duas horas, realizem a assepsia pessoal com a lavagem das mãos, no mínimo.
Outro cuidado está principalmente nos caixas das lojas por conta do manuseio com dinheiro. Alguns estabelecimentos já adotaram o uso de luvas, mantendo todos os demais cuidados.
Situação do comércio no Amapá
Segundo a federação, o fim do ano e o mês de janeiro foram considerados positivos para o comércio amapaense, que apresentou bons números no faturamento. Também por isso, os impactos da pandemia mundial e seus reflexos na economia já tem sido sentidos.
“Como presidente da federação e como empresário ativo que sou, eu não recomendo, não sou favorável ao fechamento do comércio. Esse é um ponto bem pacífico, inclusive dentro do próprio comércio, porque a gente tem se reunido desde a semana passada na diretoria e também com vários empresários”, contou Eliezer Viterbino.
Ele destacou ainda que a federação jamais irá orientar seus filiados a desrespeitarem as determinações das autoridades, na possibilidade de agravamento da pandemia no Estado.
“O setor produtivo é o que mantem tudo girando. Nós não somos os maiores pagadores de impostos, mas nós somos os maiores multiplicadores de impostos e geração de empregos. Quando você quebra o setor produtivo você até pode, por consequência, quebrar os recursos para a saúde. Então, reconhecer que é um momento delicado, é, mas que nós temos dois pesos importantes, o peso da saúde pública e o peso da economia” concluiu Eliezir Viterbino.