Por RODRIGO ÍNDIO
A partir da confirmação dos 5 casos de coronavírus na Guiana Francesa, o governo do Amapá convocou as autoridades do Estado, e convidou a Marinha e Exército para fazer aplicação do plano de contingenciamento que já estava elaborado desde janeiro.
Nesta quinta-feira (5), uma coletiva foi feita para esclarecer quais ações serão desenvolvidas através de um protocolo baseado nas normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o enfrentamento de uma eventual chegada do vírus no Estado.
Indagado sobre ser inevitável que o vírus chegue ao Amapá, o superintendente de Vigilância em Saúde (SVS), Dorinaldo Malafaia, disse que o coronavírus é uma realidade mundial e que não descarta a hipótese de o vírus chegar ao Amapá.
“A tendência realmente é de chegada, o que a gente precisa ter clareza e tranquilidade é que, é um vírus de alta expansão e pouca letalidade, significa que ele tem um alto poder de contaminação mas ele também é menor no sentido de causar morte das pessoas, o que precisamos agora é fazer um sistema de vigilância bem eficiente e dar o máximo de assistência aos casos que nós detectarmos”, explicou Malafaia.
10 técnicos da Superintendência de vigilância em Saúde foram, ainda na tarde desta quinta-feira, para Oiapoque fazer levantamento da situação, avaliar a fronteira, o fluxo de pessoas, e principalmente fortalecer a equipe técnica nas unidades de saúde da região. Outro ponto, é ir buscar uma tratativa com o governo francês para que se possa agilizar os resultados laboratoriais de casos suspeitos.
Macapá
A secretária de Saúde de Macapá, Silvana Vedovelli, disse que o município trabalha para tratar possíveis casos.
“As nossas unidades estão preparadas, estamos tendo uma reunião ainda hoje com todos os responsáveis técnicos pelas nossas unidades básicas de saúde. Não temos nenhum caso suspeito em Macapá, mas temos uma grande porta de entrada que é no Oiapoque. Estão sendo feitas barreiras em nosso estado, caso chegue algum caso suspeito serão atendidos e diagnosticados em nossas unidades para que tenhamos medidas necessárias”, garantiu Vedovelli.