Coronavírus: Força-tarefa prepara barreiras educativas em Oiapoque

Fechamento de fronteiras foi descartado por núcleo de vigilância montado por órgãos locais, estaduais e Ministério da Saúde
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Um dia após a confirmação de cinco casos de coronavírus [Covid-19] na Guiana Francesa e com o grande fluxo de pessoas na fronteira com o Amapá, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e representantes do Ministério da Saúde foram até Oiapoque reforçar ações preventivas.

Após a viagem de três dias, o Portal SelesNafes.com conversou com Dorinaldo Malafaia, superintendente da SVS, sobre as ações tomadas e sobre como estava a cidade e a população do município, localizado no norte do Estado, após o anúncio dos casos confirmados no departamento francês.

Combate à desinformação sobre a doença é fundamental, avalia núcleo de vigilância. Fotos: SVS

O gestor explica que serão montadas barreiras educativas com o objetivo de promover a prevenção na região e que foi descartada a hipótese de fechamento de fronteiras. 

“Há esse grande fluxo de pessoas e um comércio que são importantes para a economia do município. Não há nenhuma escola fechada, nenhum calendário está suspenso e estamos engajados em uma campanha de informação e não de desinformação sobre a doença e, do ponto de vista prático, nós reabastecemos a estrutura do hospital estadual aqui de Oiapoque”, declarou Malafaia, que é o porta voz do Governo do Estado do Amapá (GEA) sobre o coronavírus.

Unidade de saúde recebeu novos aparelhos

Contando um pouco sobre o panorama na cidade no dia da chegada, as equipes relataram que muitas pessoas estavam andando de máscaras pelas ruas, nos hotéis e nos restaurante e que sobressaía um clima de desinformação.

Prefeitura de Oiapoque, Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Sesa, Defesa Civil, SVS, Policia Rodoviária Federal (PRF), profissionais da saúde e da educação e sociedade civil, alinharam-se e construíram um núcleo de vigilância.

“Implantamos o núcleo de vigilância em saúde, o que significa que agora temos os profissionais completamente orientados, o protocolo implantado. Temos um comando de informações e uma sincronia com a capital, isso é o mais importante nesse momento”, concluiu o porta voz.

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