Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Em anúncio realizado no início da noite desta segunda-feira (16), o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), decretou estado de emergência em saúde por conta dos seis casos suspeitos do novo coronavírus Covid-19. Além disso, as redes de educação do Estado e do Município de Macapá terão as aulas suspensas por 15 dias, a partir desta quarta-feira (18).
O prefeito Clécio Luís (REDE), participou do anúncio e confirmou a adesão da capital à interrupção do ano letivo.
Haverá também no Estado ponto facultativo para o funcionalismo público na sexta-feira (20), com exceção dos órgãos que ofertam serviços essenciais, como os da saúde e segurança.
Outra medida informada foi a suplementação de verbas de R$ 14 milhões para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para as ações e compras emergenciais que terão que ser feitas pelo Estado.
O governador destacou a criação da COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde), que integra diversos órgãos estatais, responsáveis pelo combate à propagação do Covid-19.
“Estamos decretando situação de emergência na saúde do Estado do Amapá em razão da pandemia do coronavírus. Estou criando o COES, o governo federal tem um nacional e estamos criando um estadual, de acordo com os protocolos sob a responsabilidade das autoridades sanitárias e de assistência em saúde. Defini também suplementar o orçamento da Secretaria de Saúde, especificamente para essas ações”, declarou Waldez Góes.
Outro ponto abordado pelo governador, foi um pedido aos pais e responsáveis dos alunos da rede pública estadual. Segundo Waldez, a terça-feira (16) deve ser um dia nas escolas estaduais de informações, onde as escolas terão equipes para disseminar informações.
“Queremos fazer um apelo, queremos convidar a comunidade escolar, estudantes, professores, merendeira, servente e alguns pais, porque será um dia intenso que usaremos para repassar o máximo de informações”, declarou Waldez.
Após o anúncio, o governador iniciou uma reunião entre a Sesa, Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e os prefeitos e secretários de saúde dos 16 municípios do Amapá. Até o fechamento desta matéria, a decisão não tinha sido tomada, mas a proposta de cancelamento das aulas era levada em consideração por representantes dos demais municípios.