Da REDAÇÃO
A Feira do Peixe Vivo estará de volta neste fim de semana, na primeira edição do ano. O local escolhido foi o Residencial Jardim Açucena, onde tambaqui e pirapitinga serão vendidos a R$ 12, o quilo.
A feira será realizada amanhã (7), quando também já inicia o calendário de festividades da Semana Santa, período em que o preço do peixe costuma aumento nas feiras livres.
No entanto, pela primeira vez desde 2013, quando o projeto começou, o preço na Feira do Peixe Vivo foi reajustado. O valor do quilo subiu de R$ 10 para R$ 12, segundo a prefeitura, devido aos “constantes reajustes” no preço da ração.
O peixe comercializado na Feira do Peixe Vivo é produzido na Fazendinha, Coração, Ambé, Maruanum, Tessalônica e comunidades quilombolas de Conceição do Macacoari, Curiaú e Mel da Pedreira. Todos recebem subsídios para criar os peixes.
São mais de 300 produtores que também passaram por capacitação e recebem orientações de engenheiros de pesca.
“Com essa atenção dada pela secretaria, o produtor, que, em sua maioria, não possui recurso suficiente para contratar uma assessoria especializada, tem à sua disposição profissionais que oferecem toda orientação necessária para que ele sofra as menores perdas possíveis na sua produção”, explica o secretário de Agricultura de Macapá, Richard Régio.
A previsão é de que sejam comercializadas oito toneladas na Feira do Peixe Vivo que também percorrerá outros residenciais e praças da capital.
“Priorizamos esses locais por serem de fácil acesso e com grande concentração de pessoas. Atenderemos, dessa forma, áreas mais populosas do município e poderemos ofertar um produto que, nessa época, fica muito mais caro, a um preço popular”, justifica.
Novos criadores
A Semag está cadastrando novas famílias interessadas em fazer piscicultura. Basta procurar a secretaria com documentos pessoais, título de propriedade, posse ou arrendamento da área.
Técnicos farão o levantamento de viabilidade dos terrenos para abertura de novos tanques, licenciamento e outro passos importantes.