Por OLHO DE BOTO
A Polícia Civil do Amapá busca identificar os ocupantes do carro prata utilizado no assassinato do autônomo Diego dos Santos Ferreira, o ‘Galinha’, de 34 anos, que foi morto com pelo menos sete tiros no último dia 22 de fevereiro, em Macapá. Era um sábado de carnaval.
O crime ocorreu por volta de 14h20 na avenida Henrique Galúcio com a Rua Odilardo Silva, no bairro do Trem, região central da capital amapaense.
O caso é investigado pelo delegado Cesar Ávila, da delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe). A motivação para o homicídio ainda é desconhecida, mas a polícia conseguiu um vídeo de uma câmera de segurança que capturou as imagens do crime.
Os investigadores apuraram que naquele dia, a vítima teria saído para fazer uma entrega de confecções que havia vendido pela Internet. Durante o percurso, a corrente da motocicleta que pilotava se soltou. Ao estacionar e descer da moto, foi atacado.
A cena foi gravada por câmeras de segurança de residências próximas. As imagens foram obtidas pelo Portal SelesNafes.com. No vídeo, é possível ver Galinha estacionando para ajeitar a corrente da moto.
Logo em seguida, um carro prata, modelo Classic, estaciona mais à frente. Do veículo, desce, pelo lado do passageiro, um homem moreno, de camisa branca, já com uma arma de fogo em punho.
A vítima estava concentrada em reparar o defeito da motocicleta e não percebe a aproximação do atirador, que encurta a distância à queima roupa e começa a atirar. Galinha corre, enquanto é atingido pelos tiros. Ele cai na esquina e morre antes do socorro médico chegar.
O atirador corre até o carro e depois retorna até a moto de Galinha, de onde retira a sacola, que seria a encomenda que ele entregaria após venda pela internet. Em seguida entra pela mesma porta que saiu e o motorista acelera em fuga.
A polícia acredita que com a divulgação do vídeo, possam surgir denúncias que levem ao autor dos disparos e seu comparsa.
Informações podem ser repassadas ao Disk Denúncia da Decipe (96) 9 9170 4302 , não precisa se identificar.
“Nas imagens não é possível identificar a placa. No dia, testemunhas passaram uma numeração para gente, mas essa informação não bate com a placa de um carro e sim de uma motocicleta. Decidimos divulgar para ver se alguém reconhece o veículo ou mesmo o atirador que aparece nas imagens. Nós garantimos total sigilo da identidade do denunciante”, analisou o delegado Cesar Ávila.