Covid-19: Líder de protestos contra fechamento do comércio está em isolamento

O ato “Volta ao Normal” aconteceria na tarde de 28 de março e tinha concentração marcada para o Parque do Forte, na orla de Macapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Um dos líderes dos atos que cobravam o fim das medidas restritivas de horário e funcionamento do comércio de Macapá está em isolamento domiciliar com suspeita de estar com a covid-19.

Ele e outros organizadores de carreatas que pregavam ser contra o decreto estadual que suspendeu as atividades comerciais, culturais, religiosas e esportivas no Amapá, deverão ser indiciados pela Polícia Civil.

Em razão da Nova Lei de abuso de Autoridade, a Polícia Civil não revelou o nome dos envolvidos nos protestos.

A informação foi repassada pelo delegado-geral de Polícia Civil, Uberlândio Gomes, nesta quinta-feira (9). Segundo ele, os idealizadores e participantes da manifestação estavam afrontando os poderes de esferas municipal e estadual. Ele falou como está o andamento do caso. Veja:

O ato “Volta ao Normal” aconteceria na tarde de sábado, 28 de março, e tinha concentração marcada para o Parque do Forte, na orla de Macapá, mas forças de Segurança Pública bloquearam as rotas de acesso impedindo que os veículos chegassem ao local da manifestação. O veículo de um manifestante chegou a ser apreendido.

“Operação Covid”

Uberlândio Gomes disse que a população – “por falta de conhecimento ou noção do perigo” – está descumprindo as regras. Por isto, operações de fiscalização são realizadas diariamente, de forma conjunta por diversos órgãos.

“Já fizemos várias autuações e fechamentos de estabelecimentos desde a publicação do primeiro decreto. Já foram mais de 200 estabelecimentos comerciais fechados, dezenas e dezenas de pessoas autuadas na forma da lei, são conduzidas à delegacia, são indiciadas e os procedimentos encaminhados à justiça para que a pessoa seja punida de acordo com sua culpabilidade”, explicou o delegado geral.

Uberlândio Gomes à população: “Fique em casa”. Foto: Rodrigo Índio/SN

Ele enfatiza que houve um “afrouxamento” por parte da população com relação ao isolamento. E faz uma recomendação.

“Lamentavelmente isso tem ocorrido. Nós, aqui, temos que ser serenos. Clamo à população do Amapá para que tomem como exemplo o que ocorreu em países de primeiro mundo, que tomaram medidas muito tarde e estão sofrendo as consequências. Fique em casa”, solicitou.

Foto de capa: Arquivo/SN

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