Decretos ignoram momento mais grave da história da economia, diz Fecomércio

Federação divulgou uma nota onde demonstra "total inconformismo" com a suspensão das atividades por mais 15 dias. Foto: Seles Nafes/Arquivo SN
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Por LEONARDO MELO

A Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio) publicou uma nota neste domingo (19) onde declara “total inconformismo” com os decretos do governo do Estado e da Prefeitura de Macapá que prorrogaram por mais 15 dias a suspensão de atividades econômicas por causa da pandemia do novo coronavírus.

A quarentena foi renovada neste sábado (18) pelo governador Waldez Góes e o prefeito Clécio Luís (Rede), sob o argumento de que só o isolamento social poderá frear o contágio e as mortes pelo covid-19. No sábado à noite, morreu a 11ª vítima da doença, um servidor público de 52 anos. 

O presidente da Fecomércio, Eliezir Viterbino, disse que a renovação dos decretos demonstra a “falta de entendimento do grave momento que atravessa o setor econômico”.

Segundo ele, as empresas atingiram um nível de dificuldade inédito na história do Estado. Os decretos encerraram negócios, geraram demissões, inadimplência e queda na arrecadação de tributos.

Comércio está fechado desde o dia 20 de março. Foto: Rodrigo Índio

Viterbino acredita que é possível retomar a economia adotando “modelos de baixo risco de contágio, promovendo educação quanto aos procedimentos de segurança, o indispensável uso de máscaras, higienização pessoal, o distanciamento social e a não aglomeração de pessoas”.

O presidente afirmou que é necessário promover o equilíbrio entre a necessidade de resguardar vidas e novas alternativas para o retorno dos negócios.

“(…) Proporcionando esperanças aos empreendedores, que têm sido resilientes, mesmo diante da total incompreensão quanto às decisões do poder público”. 

Seles Nafes
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