Por FERNANDO SANTOS
Com o decreto nº 456/2020, o prefeito Ofirney Sadala (PHS) autorizou hoje (6) que alguns empreendimentos que estavam impedidos de funcionar, devido à pandemia do novo coronavírus, voltem as suas atividades, porém, ainda com restrições.
Os estabelecimentos passam a funcionar da seguinte forma: autopeças, vendas de pneus, venda de baterias e acessórios; malharias, indústria de confecções e insumo agropecuários. Esses locais podem funcionar das 8h às 18h.
Clínicas e laboratórios, chaveiros e carimbos podem funcionar de 8h às 18h, mas com restrições para evitar aglomerações.
Óticas, cartórios, salão de beleza, barbearias, farmácias, drogarias, farmácias de manipulação e hotéis podem funcionar das 8h às 18h, mas o atendimento será realizado por agendamento, com um cliente por hora.
Lojas de confecções não estão liberadas.
“Estamos passando por um momento muito complicado, mas temos que obedecer a lei. Mas infelizmente teremos muitas demissões”, disse um empresário de Santana que não quis revelar sua identidade.
Decisão da prefeitura mantém restrições de horário e público. Fotos: Fernando Santos
Os restaurantes, lanchonetes e similares funcionarão exclusivamente sobre a modalidade delivery até as 23h.
As funerárias funcionarão no período de 24h da seguinte forma: com até 10 pessoas no velório com duração de até 3h, quando for morte natural. Sem velório e caixão lacrado ou cremação, nos casos de morte por coronavírus ou suspeita da doença.
Os empreendimentos que já estavam liberados para funcionar até as 18h, agora vão até as 19h. São eles: atacadistas, distribuidoras, revendedoras de gás, batedeiras de açaí, supermercados, miniboxes, revendedoras de água, açougues, peixarias, vendas de frios, hortifrutigranjeiros, panificadoras, lavagens de veículos, postos de combustível, borracharias.
O decreto cobra ainda que todos os responsáveis pelos empreendimentos sigam as medidas de higienização dos espaços.
Até o início desta manhã, Santana tinha 75 casos suspeitos, dois casos confirmados em isolamento hospitalar, 1 óbito pela doença.