Jacaré encontrado em Macapá pode ter comido gato, afirma morador

Moradores acreditam que animal foi parar em região central da capital através de um canal
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

Na manhã desta quinta-feira (16), um jacaré de aproximadamente 1,5m foi capturado por equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP), em uma área residencial do bairro Jesus de Nazaré, região central de Macapá.

O fato ocorreu na avenida Raimundo Álvares da Costa, entre as ruas Hildemar Maia e Professor Tostes, próximo ao Aeroporto Internacional de Macapá, por volta de 6h30, quando vários vizinhos viram o réptil em frente a uma das residências.

Animal foi encontrado na frente de uma residência. Fotos: reprodução

O mais provável, segundo os moradores, é que o animal tenha chegado por um canal e de um terreno com muito mato próximo ao local onde foi visto.

“Tem umas moças que criam gatos e esse terreno aí também é delas. Aí elas saem cedo para colocar comida pra eles e ele estava lá na frente. Elas cismam que ele pode ter comido um gato, porque sumiu um aí e ele estava gordo [o jacaré], mas não encontraram restos nenhum”, afirmou Cléverton Fonseca da Silva, de 46 anos.

Já outra moradora, que preferiu não se identificar, viu o animal indo no sentido do canal, e ela acredita que ele já estava indo embora, ou seja, voltando de onde veio. A mulher acredita que o jacaré realmente veio do canal, pois explicou que a água neste trecho da rua sobe alguns centímetros, mas ela não acredita que ele tenha comido um dos gatos.

Cléverton Fonseca da Silva: vizinhas dizem que um dos gatos pode ter sido comido pelo jacaré. Foto: Marco Antônio P. Costa/SN

Captura

Segundo os bombeiros, o resgate do animal foi feito utilizando uma rede de captura, fitas para prender a boca e ataduras para amarrar as patas. Ele foi levado na viatura da salvamento para o Quartel do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros, de onde foi levado por uma guarnição do Batalhão Ambiental da PM.

“Ele foi levado para uma área distante do centro da cidade, ao longo da AP-070, em uma área de mata com intermitência de alagado, onde a maré entra, que é o local adequado, um habitat que é característico da existência desses animais. Foi solto ali mesmo e aparentava ser um animal que não era mantido em cativeiro, então foi feita a soltura imediata”, declarou o tenente Viana, do Batalhão Ambiental.

Seles Nafes
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