Após 70 dias de fechamento, Fecomércio apresenta plano de reabertura gradual

A partir de junho, estabelecimentos devem retornar por meio de serviços delivery, defende a Federação
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio) apresentou à imprensa, no sábado (23), um plano de reabertura gradual dos estabelecimentos comerciais no Estado, após 70 dias de fechamento.

A ideia do plano, apresentado em uma vídeo conferência pelo presidente da entidade, Eliezir Viterbino, é que a reabertura comece após o final do lockdown, que se encerra no dia 29 próximo.

Viterbino relatou que o planejamento vem sendo elaborado por técnicos e debatido com diversos setores da sociedade, como a bancada federal do Amapá e a Câmara de Vereadores de Macapá.

Federação apresentou plano de reabertura gradual à imprensa. Imagem: divulgação

Cronograma

Dia 1º de junho é a data pretendida para o retorno, mas somente com atendimento delivery. Confecções, calçados, shoppings, automotivos, barbearias, academias e os mais diversos setores estão contemplados.

Segundo o plano, barbearias e cabeleireiros poderão atender com horários marcados e com desinfecção após cada cliente. Assim será durante todo o mês de junho.

Em julho, começará o funcionamento presencial das lojas, mas com horários e quadro de funcionários reduzidos. Além disso, a Fecomércio está trabalhando com o conceito de “núcleo de contenção de contágio”, onde cada lojista terá que trabalhar com ações físicas e de conscientização sobre medidas que evitem a proliferação do vírus.

Limite de pessoas por metro quadrado, proibição do uso de provadores, higienização constante e utilização do álcool 70%.

Eliezir Viterbino: comércio pede voto de confiança à sociedade. Foto: divulgação

Apenas em setembro, segundo o plano apresentado, que o comércio voltaria ao funcionamento realmente normal.

O dirigente elencou ainda a importância do comércio na economia amapaense, responsável por cerca de 80% dos empregos formais no Estado do Amapá, e também apresentou cálculos que começam a dimensionar o tamanho do prejuízo que o setor tem tido com a pandemia da covid-19.

“É um voto de confiança que o comércio pede à sociedade amapaense. Esse conceito, o de que cada loja se torne um núcleo de contenção de contágio, é algo fundamental. Nosso estudo é técnico, gradual e prudente”, declarou Viterbino.

O planejamento será apresentado para o Governo do Estado do Amapá (GEA) e para a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), nesta próxima quarta-feira (27).

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