Detentos aproveitam ‘ponto cego’ na muralha e fogem do Iapen

São seis fugitivos que escaparam do presídio na zona oeste de Macapá, usando uma escada e uma corda artesanal; falta de efetivo na segurança pode ter contribuído.
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Por OLHO DE BOTO

Seis presos que estavam no pavilhão fechado F2 fugiram nesta sexta-feira (22) do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), presídio localizado na zona oeste de Macapá.

Não se sabe com precisão o horário da fuga, mas ela só foi constatada por volta de 21h, quando os policiais encontraram uma escada e uma “tereza” (corda feita com pedaços de panos) usadas pelo bando fugitivo.

Seis condenados que pertencem a uma facção criminosa conseguiram escapar. Fotos: Divulgação/Mosaico: SN

Os foragidos são condenados e integrantes de uma facção criminosa. Eles não encontraram dificuldades para escapar. Subiram pela escada colocada no muro e, em seguida, ganharam a liberdade ilegal, usando a corda improvisada para descer pelo lado de fora da prisão.

Policiais penais do Grupo Tático Prisional (GTP) fizeram incursões por trás do Iapen, numa região de mata, que é sempre usada como rota de fuga. Contudo, nenhum dos detentos foi preso.

Bando utilizou uma escada e uma tereza para fugir

Foi neste trecho da muralha que os fugitivos desceram para a liberdade ilegal. Foto: Olho de Boto/SN

Uma fonte de dentro do Iapen, que pediu pra não ter o nome revelado, informou que a segurança no presídio está vulnerável, por falta de efetivo – que deixa ‘pontos cegos’ na segurança da muralha.

É que por conta de infecções pela covid-19, mais de 70 servidores estariam afastados, eles teriam entrado com pedido de licença por serem considerados de um grupo de risco.

Detentos escaparam para esta região de mata, que é sempre usada como rota de fuga

 

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