Empresários do Amapá declaram ser contra lockdown e pedem flexibilização

Noda de representantes de entidades ligada à Fecomércio fala também em insegurança jurídica nos decretos estadual e municipal. Foto: Rodrigo Índio/SN
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Um grupo de empresários ligados à Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio) divulgou nota, nesta terça-feira (19), declarando não concordar com o lockdown iniciado no Estado. 

Para os empreendedores, os decretos estadual e municipal que aumentam as medidas de restrição não são eficazes na contenção do avanço da Covid-19. A nota cita que outros estados, cidades e países que adotaram a medida não obtiveram os efeitos desejados.

Outro fator levantado pelo segmento, é que o lockdown gera, segundo eles, pânico na população levando a uma corrida ao consumo, gerando desabastecimento, aglomeração de pessoas e outros fatores negativos.

Os empresários argumentam também que os decretos causariam insegurança jurídica, pois as regras de restrição não estariam deixando claras quais atividades econômicas podem funcionar.

Sobre o rodízio de automóveis, a nota dos empresários propõe que os poderes executivos adotem como regra que empregadores e empregados que exerçam suas atividades permitidas possam usar seus veículos de qualquer tipo, independentemente do dia da semana. Para isso, bastaria apresentar à fiscalização documentação que comprove a atividade.

A carta é assinada pelos seguintes empresários: Eliezer Viterbino (Fecomércio), João Carlos Valente (Adaap e Sincadap), Mateus Silva (Acia Amapá), Itamar Sarmento (Amaps Amapá), Adiomar Veronese (CDL Amapá), Marcos Cardoso (SindLojas), Marcel Góes (Sindmat), Edevaldo Xavier (Sindmóveis), Charles Newton Rodrigues (Shaea), Francisco Neto (Sincal), Josué Rocha (Sindgêneros), Adenilson Caires (Sindrap), Cícero Gustavo Viana (Sindetur), Enildo Pinheiro (SindFarma), Miguel Martins (Sindeserv) e Orlando Barros (Sincomep).

Seles Nafes
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