Além da Polícia Federal, que deflagrou a 2ª fase da “Operação Vírus Infectu”, a Polícia Civil do Amapá também está cumprindo mandados de busca e apreensão na 2ª fase da “Operação Negócio da China”. O objetivo é investigar indícios de fraude, direcionamento e superfaturamento em contratações emergenciais durante a pandemia do novo coronavírus. Os contratos investigados totalizam R$ 4 milhões.
Os agentes cumpriram mandados de busca em endereços ligados a empresas e servidores públicos que participaram de procedimentos licitatórios realizados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). Mais de 80 policiais estão cumprindo 21 mandados.
“A Justiça também determinou a imediata suspensão ode qualquer pagamento referente às contratações investigadas, diante dos indícios de que os processos licitatórios foram montados com o nítido propósito de lesar o erário”, informou o delegado Rogério Campos, delegado de crimes fazendários.
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Policiais cumpriram mandados em escritórios de empresas. Foto: Polícia Civil
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Delegado Rogério Campos, titular da Defaz, em foto de outra investigação. Foto: Ascom/PC
Por enquanto, a Polícia Civil não divulgou nomes de empresas e envolvidos. Os crimes investigados são de peculato, corrupção passiva e associação criminosa, entre outros.
A Superintendência de Vigilância em Saúde ficou de se posicionar publicamente a respeito da operação ainda pela manhã.