A Polícia Federal prendeu em flagrante nesta quinta-feira (4) um detetive particular e líder comunitário de 49 anos acusado de produzir pornografia infantil. De acordo com a PF, ele tinha livre acesso a escolas infantis e creches de Macapá.
A prisão ocorreu no início da manhã durante a Operação Jizo, deus da mitologia japonesa conhecido como protetor das crianças. O homem, que vem tendo a identidade mantida em sigilo pela Polícia Federal, foi preso numa vila de apartamentos no bairro Universidade, na zona sul de Macapá. O Portal SN tenta apurar nome e outros detalhes da investigação.
Os 10 agentes cumpriam mandados de busca e apreensão quando encontraram um pen drive com vídeos pornográficos envolvendo crianças, o que resultou na prisão do acusado.
“Durante a análise de celular apreendido em operação anterior, encontrou-se vasta quantidade de arquivos contendo material de pornografia infantil e diversas imagens que registravam cenas sexo explícito e pornográfico envolvendo crianças”, informou a PF.
Captura de imagens
De acordo com a polícia, vários vídeos teriam sido produzidos pelo próprio detetive particular que usava câmera do celular para filmar “partes íntimas de crianças e adolescentes que estavam na sua companhia”.
Além de detetive, o acusado é presidente de uma associação de moradores, por isso ele tinha livre acesso a escolas e creches.
“O investigado, poderá responder, na medida de sua responsabilidade, pelos crimes de produção e armazenamento de imagens e/ou vídeos que contenham cenas de sexo explícito ou pornografia. Se condenado, poderá cumprir pena de até 12 anos de reclusão”.