Rola Papo: empresária tradicional da Beira-Rio morre aos 74 anos

Ela ficou internada e intubada por vários dias no Hospital de Emergência de Macapá onde aguardava um leito de UTI.
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Por RODRIGO ÍNDIO

Foram dias de esperança e luta pela vida. Porém, nesta terça-feira (16), os filhos confirmaram através de suas redes sociais a morte da conhecida e carismática empresária Regina Gurgel, 74 anos, contaminada pelo novo coronavírus.

Ela ficou internada e intubada por vários dias no Hospital de Emergência de Macapá onde aguardava um leito de UTI. Na última segunda-feira (15), foi transferida pra o Centro Covid-19, implantado no Hospital Alberto Lima (Hcal), mas não resistiu.

Regina era uma mulher muito vaidosa. Era vista sempre bem vestida. Fotos: Divulgação

Regina era uma mulher muito conhecida em Macapá, de muitos amigos e admirada por sua batalha diária para tocar os negócios e cuidar da criação dos filhos. Era ex-esposa do famoso e saudoso radialista Hermínio Gurgel, o popular “Pai D’égua” – ícone da história radiofônica do Amapá.

Sogra do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Moisés Souza, ela era empresária do ramo de confecções e gastronomia. Seu “xodó empreendedor” era o Quiosque Rola Papo, no Complexo Beira Rio, no centro de Macapá.

A imagem do rosto de Regina estampado na fachada do Rola Papo virou a marca registrada da empresária e tornou o local uma referência de encontros entre amigos

Ela mantinha o restaurante e bar desde o início do tradicional ponto turístico, inaugurado na década de 1990. Nos primeiros anos o empreendimento era frequentado por políticos, jornalistas e outras personalidades destacadas da sociedade macapaense.

A imagem do rosto de Regina estampado na fachada do Rola Papo, de frente para a cidade, virou a marca registrada da empresária e tornou o local uma referência de encontros entre amigos. A publicidade também marcava uma das características mais evidentes de Regina: era uma mulher muito vaidosa. Era vista sempre bem vestida.

Ela mantinha o restaurante e bar desde o início do tradicional ponto turístico, inaugurado na década de 1990

“Ela estava nos últimos tempos afastada do Rola-Papo, cuidando de outras coisas dela. Ela não precisava trabalhar no restaurante, mas atuou nele porque gostava. Ajudava muitas pessoas e deu até casas para funcionários. Era uma mulher muito generosa, firme e autêntica”, definiu o genro Moisés Souza.

Regina deixou o filho Vlademir, e as filhas Regilene e Regiane (ex-conselheira tutelar da capital). Nas redes sociais diversos amigos fizeram homenagens.

Seles Nafes
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