O decreto assinado ontem (12) pelo governador Waldez Góes (PDT) renovou a quarentena no Amapá até o dia 30 de junho, mas, ao mesmo tempo, facultou às prefeituras a decisão de flexibilizar ou não as medidas de restrição de circulação de pessoas, o que implica diretamente nas atividades econômicas.
Waldez avaliou que a velocidade de transmissão do novo coronavírus é diferente em cada município. Por isso, cada prefeitura deverá avaliar sua própria situação epidemiológica considerando estatísticas e capacidade de atendimento de pacientes. Além disso, os municípios precisarão cobrar da iniciativa privadas e órgãos públicos o cumprimento de cuidados sanitários e higiênicos.
“Cabe aos municípios legislar sobre as atividades econômicas, porém devem seguir as condicionantes estabelecidas pelo estado. Deve ser uma retomada gradativa, segmentada e de forma responsável para o controle da pandemia”, comentou o governador.
O governador adiantou que a transição para o “novo normal” ocorrerá em etapas de 15 dias, cada. A cada fase finalizada, a situação será reavaliada. Contudo, mesmo depois da quarentena, a orientação é de que idosos, crianças e portadores de comorbidades permaneçam em isolamento social.
Ontem, o prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede), anunciou o início da retomada gradual das atividades comerciais a partir da semana que vem. Ele tinha condicionado a retomada à abertura do Hospital Universitário, que foi adaptado pelo governo do Estado para ser um centro específico para pacientes com a covid-19.
Ontem (12), o Amapá atingiu 15.683 casos positivos com 312 mortes.