Por SELES NAFES
Em 2011, o então governador Camilo Capiberibe (PSB) iniciava a construção do primeiro residencial popular do Amapá custeado com recursos do famoso Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, idealizado por Lula/Dilma (PT). A obra andou bem até 2013, mas foi perdendo fôlego até parar completamente no ano seguinte. Uma década depois, o conjunto continua inacabado e ainda vai consumir milhões de reais para ter recuperado o que foi depredado durante a longa fase de abandono. A boa notícia é que há previsão de retomada e conclusão.
Situado no Bairro dos Congós, na zona sul de Macapá, as duas etapas do residencial foram projetadas para receber quase 400 famílias a serem removidas de áreas alagadas. Quando a obra parou, em 2014, estavam concluídos cerca de 90% dos trabalhos da primeira fase.
Desde então, o conjunto virou lixeira, criadouro de mosquitos e abrigo para moradores de rua, além de outros públicos.
“Se você entrar agora aí tem gente morando, usando drogas”, queixa-se uma vizinha do residencial, que todos os dias sai de casa e se depara com uma lixeira viciada. Aliás, são várias ao redor do residencial alimentadas pela própria comunidade.
No fim de 2018, o governo do Estado, já na gestão Waldez Góes (PDT), iniciou a segunda etapa do Conjunto dos Congós, prevista para ter 160 apartamentos. A obra também está paralisada, mas a Seinf informou que já há prazo para a retomada e conclusão das duas etapas.
No entanto, serão gastos mais R$ 5 milhões na reforma da primeira etapa. Assista.