Por OLHO DE BOTO
A equipe da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) da Polícia Civil do Amapá interceptou uma encomenda na rota de tráfico fluvial Pará /Amapá. Parte da droga estava escondida em cubas com gelo e pescado – para despistar cães farejadores do odor da droga.
Os 8 Kg de skank e meio quilo de crack estavam em uma embarcação que vinha de Santarém (PA). A apreensão ocorreu nessa madrugada de quarta-feira (15), em um porto na cidade de Santana, a 17 km de Macapá.
Polícia vai abrir investigação para descobrir quem seria o dono das drogas. Fotos: Divulgação/PC e Reprodução/SN
O crack estava em uma sacola guardada no escritório da embarcação, onde ficam mapas e documentos. A droga foi despachada por uma pessoa em Santarém e iria ser retirada por um indivíduo que não apareceu para buscá-la.
Já os 8 kg de skank estavam dentro de uma cuba de peixe. Oito tabletes de 1 kg cada estavam envoltos em fitas adesivas e sacos plásticos para não molhar. O destinatário da droga também não apareceu para buscá-la.
Policiais retiram tabletes e peixes de dentro da cuba
“A cuba trazia os peixes apenas como disfarce para o carregamento ser retirado no porto de Santana sem chamar qualquer atenção da polícia”, reforçou o delegado Sidney Leite, chefe da DTE.
Ele acredita que, com a liberação de viagens de passageiros e a consequente normalização das rotas fluviais após o período de isolamento social, mais drogas chegarão ao Estado. Por isso, a polícia vai intensificar o trabalho de fiscalização nos locais de ancoragem de pequenas embarcações que chegam e partem do Amapá.
Delegado Sidney Leite mostra pacotes de crack que estavam no escritório da embarcação
“Nós vamos abrir inquérito para investigar quem seriam os destinatários dessas encomendas aqui no Amapá”, completou o delegado.