Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Nada comparado à época antes dos aplicativos de transporte ou mesmo ao período anterior à pandemia de covid-19, mas taxistas macapaenses afirmam que o movimento, finalmente, começou a melhorar.
A sensação que os taxistas têm da praça é sempre um dado importante, embora parcial, para medir a força e a retomada da movimentação da economia de determinada cidade, estado ou país.
Vilson Martins, de 55 anos, é mensalista em um ponto de táxi de um shopping da capital. Como esses empreendimentos prosseguem fechados, ele tem feito pontos em frente a supermercados.
“Nas últimas duas semanas, começou a melhorar um pouco. No restante do tempo, durante a pandemia, foi tudo muito parado. Já é um recomeço, embora, veja agora por exemplo, só estou eu aqui agora, então depende, estou rodando desde cedo, quando fecharem os mercados eu vou pra casa, porque aí não tem nada pra fazer”, contou Vilson, que tem 25 anos de praça.
A experiência da maioria dos trabalhadores taxistas é outra marca da categoria. A maior parte deles tem 20, 25 ou até mais de 30 anos rodando pelas ruas Macapá. Com menos idade, um dos motoristas mais novos contou que vários colegas já têm mais de 60 anos, e, por isso, estão totalmente parados ou se recuperando da covid-19.
Este é o caso de Raimundo Araújo, de 65 anos de idade e 30 anos como taxista na capital amapaense. Ele rodou nesta sexta-feira (3) pela primeira vez desde que começou a pandemia.
O motorista teve covid-19, mas conseguiu se recuperar. Mesmo assim, cumpriu os prazos e seu carro passa por higienização e tem álcool em gel.
“Os colegas comentam que está melhorando mesmo. Eu comecei leve hoje e está tendo umas corridinhas, vamos torcer para que melhore mesmo”, finalizou o veterano motorista.