Por SELES NAFES
A defesa da empresa multada esta semana pela prefeitura de Macapá por ter, supostamente, aterrado uma parte do Rio Amazonas para prolongar um estacionamento de carretas, disse nesta quinta-feira (13) que desconhece o aterro e negou também que seja responsável por uma lixeira viciada no local.
A multa, de R$ 45 mil, é por crime ambiental. Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura de Macapá foram até o local e aplicaram o auto de infração por despejo de resíduos e estacionamento de 9 veículos na faixa de proteção ambiental do Rio Amazonas, ou seja, na calçada.
Em nota distribuída à imprensa, a prefeitura informou que os carros estavam numa área aterrada dentro do rio. A defesa nega.
“Os veículos estavam na calçada, quanto a isso a empresa não se exime da responsabilidade. Mas em relação à notificação pelos resíduos, trata-se de uma lixeira viciada em frente ao imóvel e que é responsabilidade da prefeitura. A empresa, com recursos próprios, sempre limpa o local, mas as pessoas continuam despejando lixo”, explicou o advogado Pablo Nery.
Sobre o aterramento apontado pela prefeitura, o advogado garantiu que a empresa desconhece essa irregularidade.
“A empresa nem sabe onde fica esse aterramento da área, mas isso rendeu uma multa de R$ 45 mil. Também iremos recorrer da dupla notificação feita num intervalo de 14 minutos tanto para a empresa quanto para o empresário”, adiantou Nery.