Por OLHO DE BOTO
Com objetivo de combater irregularidades praticadas no trânsito e reduzir o número de acidentes motivados por ingestão de bebidas alcoólicas, o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) deflagrou uma série de barreiras nas rodovias com maior fluxo de veículos, em Macapá. Motoristas chegaram a ser presos.
No sábado (22), com o apoio do Batalhão Ambiental, as ações se concentraram nas rodovias do Curiaú, Duca Serra e nas proximidades da Ponte da Integração (rota para Mazagão), onde um homem de 44 anos foi flagrado dirigindo embriagado. O teste do etilômetro acusou alto teor alcoólico: 0,81 mg/l, considerado crime de trânsito. O limite é 0,34 mg/l.
Ele foi conduzido ao Ciosp do Pacoval e só liberado após pagamento de fiança. Ele confessou que tinha passado a noite ingerindo bebida alcoólica.
Já em patrulhamento, ainda nas proximidades da ponte da integração, dois ocupantes de um veículo foram presos por descumprimento de ordem judicial. Eles seguiam em direção ao município de Mazagão quando foram avistados em atitude suspeita.
Durante a abordagem, foi constatado, via Ciodes, que os dois respondiam pelos crimes de roubo, e não poderiam sair aos finais de semana. Diante da desobediência, eles foram levados à delegacia.
De acordo com o comandante da operação, tenente Alanjocer Lopes, a fiscalização acirrada vem contribuindo para a redução no número de acidentes, principalmente com vítimas fatais.
Para que isso ocorra, o motorista tem que contribuir com o trabalho da polícia. Ele é convidado a fazer o teste de alcoolemia. Caso o resultado for positivo, ele é impedido de continuar a dirigir, e as medidas administradas são aplicadas.
“O objetivo é preservar vidas, especialmente ao longo de rodovias estaduais. Todos os abordados são convidados a fazer o teste, e assim conseguimos retirar esses motoristas que usam álcool”, comentou oficial.
O tenente Fábio Carvalho, do Batalhão Ambiental, relatou a importância do trabalho em conjunto.
“É muito produtivo, porque a gente consegue evitar muitos crimes ambientais, como transporte da madeira ilegal e de animais silvestres, ocorrências que vêm do interior”, comentou Carvalho.