Unifap consulta acadêmicos sobre possível retorno de atividades

Com o calendário acadêmico e outras atividades paralisadas desde março deste ano, quando começaram a crescer os casos de covid-19 no Amapá.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) abriu um processo de consulta para estudantes, professores e técnicos administrativos sobre a possibilidade de retorno às atividades.

Com o calendário acadêmico e outras atividades paralisadas desde março deste ano, quando começaram a crescer os casos de covid-19 no Amapá, não apenas aulas, mas editais de concursos e de processos seletivos foram interrompidos.

Campus principal, Marco Zero. Fotos: Arquivo/SN

Com mais de seis mil alunos, a paralisação impactou o ambiente universitário amapaense. Mas com a diminuição dos índices da doença, o Conselho Superior da Unifap (CONSU) decidiu montar uma comissão de 77 membros, com representação de todos os cursos, segmentos, sindicatos e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), para avaliarem formas de retorno.

A consulta iniciou-se no último dia 20 e se encerrará na próxima sexta-feira (28). Para responder ao questionário, o membro da comunidade acadêmica deve acessar o site da Unifap ou entrar diretamente no link http://www.unifap.br/comissao-especial-da-unifap-lanca-questionarios-a-academicos-tecnicos-e-docentes/

Aulas e outras atividades estão paralisadas desde março deste ano, quando começaram a crescer os casos de covid-19 no Amapá

Ensino remoto

Uma das possibilidades que está em pauta é o ensino remoto, ou seja, aulas ministradas através da internet, a partir de programas de reuniões coletivas. O sistema já é adotado em várias universidades do país, mas divide opiniões.

No geral, os sindicatos e organizações estudantis alegam que o sistema de aulas remotas joga para baixo a qualidade de ensino. Também alegam que não é todo estudante que tem a possibilidade de ter acesso à equipamentos de informática razoáveis para o acompanhamento das atividades.

Além disso, professores relatam verdadeiras maratonas para se adequarem ao sistema. Por isso, existe a consulta à comunidade e itens como esses, estão contemplados.

Professora Vânia Ferreira: “Já passamos de duas mil pessoas que preencheram o formulário, mas queremos que esse número seja o maior possível, para que seja realmente representativo”. Foto: Divulgação

“O ideal seria ouvirmos todo mundo. Já passamos de duas mil pessoas que preencheram o formulário, mas queremos que esse número seja o maior possível, para que seja realmente representativo. Por isso, pedimos que você, estudante, professor, técnico, não só do Campus Marco Zero [Macapá], mas de Santana, Mazagão e Oiapoque, entre no site da universidade e responda ao questionário”, orientou a professora do Curso de Fisioterapia e da Subcomissão de Comunicação da Comissão Especial, Vânia Tie Koga Ferreira.

Seles Nafes
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