Por SELES NAFES
Um problema histórico numa das comunidades mais vulneráveis do município de Santana, cidade a 17 km de Macapá, parece estar com os dias contados. Até o fim de outubro, a Caesa espera girar a chave do sistema de água construído exclusivamente para abastecer a Baixada do Ambrósio, bairro de palafitas localizado na famosa Área Portuária.
A primeira etapa da obra, que custou R$ 1,5 milhão de recursos do Estado, inclui uma rede de 8 km de extensão com tubulação de 250 milímetros que levará água da central de tratamento direto para os lares de 8 mil habitantes. Essa estrutura já foi concluída.
“Na semana que vem começaremos a construir o anel no entorno da comunidade com uma tubulação de 150 mm para depois pressurizar a rede e fazer a água chegar a 2,5 mil residências. Como será uma rede exclusiva, sem ramais para outros bairros, o problema de água vai acabar”, garante o presidente da companhia, Valdinei Amanajás.
A previsão é de que o anel esteja pronto para que o sistema seja ligado até o fim do mês que vem. Depois do sistema pressurizado, será a vez de cadastrar todas as famílias.
No primeiro momento, elas deverão ser isentas do pagamento de consumo ou taxas por conta do período de pandemia. Após isso, a situação social de cada família será avaliada, mas a expectativa é de que a maioria fique isenta, ou pague apenas a taxa mínima de R$ 32.
Reforço
Além do Ambrósio, a Caesa se concentra também em bairros 11 bairros estratégicos, que nas próximas semanas passarão a ter o reforço de cinco novas bombas que irão aumentar a pressão da água.
Em outra frente, uma licitação está definindo a empresa que construirá um novo sistema de captação nos bairros Paraíso e Fonte Nova, a partir de um poço de 250 metros de profundidade.