Ferreira Gomes Energia capacita mulheres no projeto “Casa de Costura Quilombola”

Proposta é sair do convencional e estimular a produção com a identidade própria
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A Ferreira Gomes Energia iniciou no dia 14 de setembro, a primeira parte da capacitação em corte e costura com mulheres pertencentes à comunidade quilombola do Arraial do Palha, em Ferreira Gomes.

A iniciativa é a primeira etapa do Projeto Casa de Costura Quilombola, desenvolvido pela empresa, que tem o objetivo de capacitar mulheres da comunidade em corte costura, bordado e estamparia e, assim, promover o resgate da autoestima e valorizar a cultura local e cidadania.

“O projeto faz parte do Plano de Investimento Social da Ferreira Gomes Energia, que tem como pano de fundo o incentivar e apoiar as lideranças locais no desenvolvimento de projetos sustentáveis, que gere valor a comunidade. Em agosto, fizemos a doação das máquinas de costura e a proposta agora é promover a capacitações e apoiar a Associação Quilombola em um plano de negócio para que as peças produzidas sejam comercializadas, gerando renda para a comunidade local e estimulando a produção artesanal, a valorização da cultura e das tradições populares”, afirma o diretor administrativo da Ferreira Gomes Energia, Eduardo Henrique Alves Pires.

Mulheres quilombolas…

…na primeira etapa do projeto Casa de Costura Quilombola. Fotos: Divulgação

Nesta primeira fase do projeto, as mulheres foram desafiadas a produzir máscaras e, a partir desta proposta, aprenderem toda a concepção de produto e princípios básicos de corte e costura, como desenvolvimento de molde, costura reta, e até estamparia utilizando elementos locais.

Segundo Juliana Porfírio, arte-educadora e responsável pela capacitação, a proposta é sair do convencional e estimular a produção com a identidade própria.

“Estimulamos as alunas a imprimir sua identidade nos produtos, assim conseguimos estimular a criatividade. Por exemplo, as estampas das máscaras foram criadas com produtos e bases da cultura local. Assim, conseguimos confeccionar um produto de qualidade e diferenciado”, afirma.

Mulheres foram desafiadas a produzir máscaras usando a própria identidade cultural

Técnicas de bordado também estão sendo repassadas

Instrutora da FGE também ensina estamparia

Para Itelvina Alves, presidente da Associação Quilombola, o curso é muito importante para dar o ponta pé inicial no projeto.

“Mostra que somos capazes, minhas expectativas com o Projeto são as melhores possíveis”, pontua.

Seles Nafes
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