Passou pelo Senado, em votação simbólica, a MP que corrige uma distorção nos salários dos policiais civis, militares e bombeiros dos ex-territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima. Foi na noite desta terça-feira (22), em sessão comandada pelo presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O texto, que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados um dia antes, altera regras de cessão desses trabalhadores aos governos dos estados e Distrito Federal, com mudança “vantagem pecuniária específica”, que passa a ter efeito retroativo a janeiro de 2020.
O dinheiro para cobrir o reajuste está no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que reserva neste ano R$ 15,7 bilhões.
Davi: defasagem. Fotos: Agência Senado
São 541 policiais e bombeiros militares da ativa, 2.244 em inatividade e 545 pensionistas.
O relator foi o senador Izalci Lucas (PSDB –DF). O parecer dele foi favorável à aprovação. Ele lembrou que as carreiras não têm reajustes desde 1º de maio de 2015.
O presidente do Senado também comemorou.
“A aprovação dessa medida provisória finaliza uma luta de anos desses servidores militares, repara uma grande injustiça e demonstra o quanto o parlamento brasileiro está atento à valorização desses trabalhadores”.