Votorantim não explica aumento do cimento e é multada no Amapá

Procon tinha dado 48 horas para explicações. Empresa pediu aumento do prazo, mas não enviou dados. Multa é de R$ 74,4 mil. Foto: Reprodução
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Por SELES NAFES

A Votorantim, distribuidora do cimento Poty, foi multada em R$ 74,4 mil pelo Procon do Amapá, apurou o Portal SelesNafes.Com, neste sábado (11). A informação ainda será divulgada oficialmente na semana que vem, junto com um balanço do trabalho que começou em julho com a fiscalização em estabelecimentos que vendem material de construção em Macapá e Santana, as duas maiores cidades do Estado.

O Procon notificou 39 estabelecimentos que estavam vendendo produtos a preços abusivos, entre distribuidoras, lojas e olarias. Desse total, 24 são empresas de Macapá e cinco de Santana.

O diretor do Procon, Eliton Franco, confirmou a punição aplicada à Votorantim. A saca vendida ao consumidor, em alguns estabelecimentos ultrapassa os R$ 40.

“A empresa recebeu prazo de 48 horas para explicar porque tinha aumentado tanto o preço do cimento para o mercado do Amapá. Ela pediu dilação de prazo para apresentar documentos que justificassem o aumento, mas acabou não repassando as informações ao Procon”, relatou.

A Votorantim, que opera a partir do município de Santana, é a 8ª maior fabricante de cimento do Brasil. Ela foi autuada por desobediência à ordem pública.

Além dela, outras empresas foram multadas como a Amapá Telhas. A empresa também não conseguiu explicar porque aumentou o preço de tijolos e telhas para o consumidor.

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