Um advogado que não teve o nome divulgado pela Polícia Federal no Amapá foi um dos alvos da Operação Promotor Fidei, deflagrada na manhã desta quarta-feira (14). A operação é derivada de outra investigação que apura fraudes em regularização de terras de domínio federal.
Os 21 policiais cumpriram dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em Macapá e Tartarugalzinho, cidade a 232 km da capital. Uma das ordens judiciais era de suspensão da atividade advocatícia para os dois profissionais investigados.
Na casa e no escritório dele, no Bairro do Buritizal, na zona sul de Macapá, foram os policiais apreenderam documentos. A OAB ainda não se pronunciou.
A operação foi realizada com base em provas coletadas durante a 2ª fase da Operação Terra do Nunca.
“(…) As fraudes ocorriam pelo uso indevido da atividade de advocacia que operacionalizava de forma ilícita a aquisição de terras públicas e regularização de planos de manejo florestais”, informou a PF em comunicado.
Os crimes investigados são de: falsidade ideológica, invasão de terra pública, organização criminosa e registro fraudulento de posse.