Por OLHO DE BOTO
Um jovem identificado como Luan Mendes, de 20 anos, foi morto com pelo menos 6 tiros na noite desta segunda-feira (5), por volta de 22h, no Bairro Brasil Novo, na zona norte de Macapá.
De acordo com informações repassadas por testemunhas às Polícias Civil e Militar, os criminosos estavam em três veículos, sendo dois carros e uma motocicleta.
Luan Mendes, o Luanzinho, tinha 20 anos de idade e passagens por tráfico de drogas. Foto: Divulgação
Luanzinho, como era conhecida a vítima, estava reunido com outras pessoas na frente de sua casa, fazendo consumo de bebida alcoólica, quando resolveu sair para ir até a esquina da Rua Bacabeiras com a Avenida Seringal. Lá, foi cercado e baleado pelos ocupantes dos veículos e morreu na hora.
Peritos da Politec analisaram a cena do crime. Fotos: Olho de Boto/SN
O delegado Luiz Carlos, da Delegacia especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe), esteve na cena do homicídio e apurou que, além de ser dependente químico, Luanzinho também respondia a um processo por tráfico de drogas.
No bolso da roupa que ele usava, a perícia encontrou uma porção de substância entorpecente. A polícia suspeita que a execução foi motivada por acerto de contas com traficantes da região.
“Nós conversamos com familiares da vítima e eles nos informaram da dependência química. Achamos uma pequena porção de drogas no bolso da roupa, a vítima também respondia por tráfico de drogas, então, esses fatores nos levam à primeira linha de investigação que é acerto de contas com traficantes”, explicou o delegado.
Segundo ele, essa foi a segunda ação contra Luanzinho. Na semana passada, ele já havia sofrido uma tentativa de homicídio.
Momento da remoção do corpo de Luanzinho
“Soubemos que na semana passada dois criminosos em uma motocicleta deram vários tiros na direção dele, mas ele conseguiu escapar. Hoje voltaram com melhor suporte, com mais veículos e conseguiram cercar a vítima, sem chance pra ela escapar”, informou Luiz Carlos.
Militares do 2º Batalhão e os investigadores da Decipe fizeram diligências na área, mas ninguém foi preso.