Culminou com quatro ordens judiciais de busca e apreensão a investigação da Polícia Federal que apura a existência de um suposto grupo formado por empresários do ramo madeireiro no Amapá responsável por fraudes no Sistema de Emissão de Documento de Origem Florestal (SISDOF), que monitora e controla a exploração e a comercialização dos recursos naturais no Estado.
Na manhã desta sexta-feira (23), agentes federais cumpriram 4 mandados de busca e apreensão nos municípios de Ferreira Gomes, Macapá e Serra do Navio. A ação policial foi chamada de Operação Nó na Madeira.
Os crimes investigados são de associação criminosa, falsidade ideológica, receptação qualificada e receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente. Uma eventual condenação pode levar até 17 anos de prisão.
Até o fim da manhã, a PF ainda não havia divulgado o resultado da operação.